Quem está por trás do grande golpe do rock’n’roll? Como a Ticketmaster dominou o mercado de entretenimento ao vivo

Investigamos como a gigante de vendas de ingressos se tornou uma força monopolista, controlando shows, preços e a experiência dos fãs. A Ticketmaster, acusada de práticas abusivas e preços exorbitantes, é hoje peça central na indústria de eventos. Artistas, promotores e fãs questionam: como uma empresa conseguiu engolir toda a cena do entretenimento ao vivo? 🔍 O que revelam os contratos exclusivos? 💰 Por que os ingressos estão tão caros? 🎸 Há alternativas para os fãs de música? A polêmica envolve desde acordos secretos com arenas até acusações de sufocar a concorrência. Enquanto isso, o público paga a conta – literalmente. 📢 É hora de discutir: até quando esse monopólio vai durar?

Robson Ramos

5/8/20251 min read

Ticketmaster: monopólio, preços abusivos e a crise nos ingressos de shows

De pequenos eventos a estádios lotados, a Ticketmaster domina o mercado de ingressos, lucrando bilhões com preços altos e taxas extras. Após se fundir com a Live Nation em 2010, a empresa controla cerca de 70% dos ingressos vendidos globalmente, enfrentando acusações de monopólio e práticas anti-consumidor.

🔴 Problemas principais:

  • Preços exorbitantes: Ingressos de grandes artistas (como Oasis e Taylor Swift) chegam a custar 3x mais que há uma década.

  • Taxas ocultas: Cobranças adicionais aumentam o valor final em 20-30%.

  • Falta de transparência: Sistema de "preço dinâmico" eleva valores conforme a demanda, e revendedores ilegais dominam parte dos ingressos.

🎤 Artistas reagem:

  • Robert Smith (The Cure) forçou a Ticketmaster a reembolsar fãs após cobrança abusiva de taxas.

  • Pearl Jam já tentou boicotar a empresa nos anos 90, mas fracassou.

⚖️ Pressão legal:

  • EUA e Reino Unido investigam práticas monopolistas da Ticketmaster.

  • Fãs exigem regulamentação, com alguns até defendendo a estatização do serviço.

Enquanto a Live Nation (dona da Ticketmaster) lucra US$ 23,2 bi/ano, o público questiona: há saída para esse domínio?

(Fonte: The Guardian | Dorian Lynskey | Maio/2025)