De protagonista de Malhação a faxineira na Irlanda: a trajetória transformadora de Daniela Carvalho
Aos 38 anos, a atriz Daniela Carvalho, conhecida por interpretar a protagonista Catarina na 18ª temporada de Malhação (2010-2011), vive hoje uma realidade distante dos holofotes da TV Globo. A artista, que deixou a emissora em 2019 após atuar em "Orgulho e Paixão", embarcou em uma jornada de autodescoberta que incluiu trabalhar como faxineira na Irlanda, bartender nos EUA e, atualmente, construir nova vida no Canadá com o marido colombiano Juan Diaz e a filha Serena.
Robson Ramos
5/16/20251 min read


Aos 38 anos, a atriz Daniela Carvalho, conhecida por interpretar a protagonista Catarina na 18ª temporada de Malhação (2010-2011), vive hoje uma realidade distante dos holofotes da TV Globo. A artista, que deixou a emissora em 2019 após atuar em "Orgulho e Paixão", embarcou em uma jornada de autodescoberta que incluiu trabalhar como faxineira na Irlanda, bartender nos EUA e, atualmente, construir nova vida no Canadá com o marido colombiano Juan Diaz e a filha Serena.
Da fama na TV à realidade no exterior
Em 2019, Carvalho decidiu fazer intercâmbio na Irlanda, onde limpou hotéis para bancar estudos de inglês. A experiência, documentada em seu YouTube, gerou reações surpresas:
"Alguns comentavam: 'Coitada, tomara que se reerga!'. Tentei explicar que não há demérito em trabalhar honestamente. Muitos brasileiros passam por isso ao emigrar", contou ao jornal O Globo em 2020.
Na trama de Malhação, sua personagem vivia um romance com Pedro (Bruno Gissoni), jovem da periferia – uma história que, ironicamente, ecoou sua própria vivência de adaptação a realidades distintas.
Desafios e reinvenção
EUA (2020): Trabalhou como bartender para custear curso de cinema, mas interrompeu os planos ao descobrir a gravidez.
Retorno ao Brasil: Voltou no sétimo mês de gestação devido à pandemia e decidiu ter a filha em São Paulo, próximo à família.
Canadá: Mora atualmente em Toronto, onde divide no redes sociais dicas de maternidade e vida multicultural.
Preconceito e orgulho do trabalho
A atriz criticou o estigma associado a profissões manuais:
"Faxina é trabalho honrado. Quando você não tem medo de se reinventar, encontra soluções. Minha carreira não acabou – apenas se transformou".
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